Num mundo cada vez mais complexo, comunicar ciência a não especialistas torna-se imprescindível. Cientistas de todas as áreas são desafiados a simplificar a sua mensagem e a interagir com audiências diversas, mas garantir que a mensagem é transmitida e apreendida de forma eficaz, sem nunca perder de vista o rigor, nem sempre é fácil. Este é precisamente o objectivo do curso de comunicação de ciência. Com outras competências transversais, a comunicação precisa de treino: o curso pretende dar as ferramentas para que esse treino possa resultar em melhorias na comunicação. Paradoxalmente, praticar a comunicação de ciência para leigos melhora também a capacidade de comunicação para especialistas: aprendemos a importância de definir bem a mensagem e como é essencial pormo-nos no lugar da audiência, duas regras fundamentais de qualquer comunicação.
Durante dois dias, a forma de comunicar resultados de um projecto de investigação é trabalhada de três formas distintas: perante uma audiência, uma situação de entrevista e a escrita de uma notícia. O ponto de partida é um resumo típico (abstract) dos resultados obtidos até à data no projecto de tese.
Dia 1
Dia 2
No final do curso, os alunos devem estar familiarizados com os desafios da comunicação de ciência a diferentes níveis:
· Organização das ideias
· Simplificação da mensagem
· Foco na audiência
· Postura e voz numa apresentação oral
· Estilo de escrita
· Interacção com os media
Aos estudantes de doutoramento que frequentam a Universidade NOVA de Lisboa
(There are no currently scheduled editions of this course.)
(De momento, não há edições deste curso agendadas.)
Ana Sanchez, Professora Auxiliar ITQB
António Granado, Professor auxiliar FCSH
Vasco Trigo, Jornalista
Joana Lobo Antunes, Diretora de Comunicação IST
Romeu Costa, Actor
Para o Curso de Comunicação de Ciência, os alunos devem trazer:
1 ECTS (2 dias)
Aulas teóricas - 2h
Aulas práticas - 14h
Leitura/auto-estudo - 12H
Os exercícios de comunicação durante o curso não são avaliados para garantir que os alunos expressam as suas verdadeiras dificuldades e experimentam diferentes soluções.
Como elemento de avaliação formal será considerada a participação nos exercicíos propostos e a conclusão com sucesso de uma apresentação oral, uma notícia e uma entrevista.
Olson, Randy (2009). "Don´t Be Such a Scientist: Talking Substance in an Age of Style". London: Island Press.