Com o objetivo de combater o agravamento do estado de saúde dos migrantes em Portugal, a Escola Nacional de Saúde Pública lançou o projeto "Literacia em saúde e coesão social em populações migrantes", em parceria da Direção-Geral da Saúde e a colaboração da Organização Mundial de Saúde.
Os migrantes tendem a apresentar um bom nível de saúde na chegada ao país de acolhimento, no entanto, ao longo do tempo a situação reverte-se e os migrantes em geral apresentam taxas de incidência, prevalência e mortalidade por doenças não transmissíveis mais elevadas do que a população nacional. As condições socioeconómicas, alterações nos estilos de vida, adoção de comportamentos de risco e as barreiras no acesso e utilização dos serviços de saúde são os principais responsáveis por esta disparidade. Estas comunidades necessitam de ser integradas nas iniciativas de prevenção, bem como de ver melhorado o acesso aos cuidados de saúde em tempo adequado.
Com esta iniciativa, a Escola Nacional de Saúde Pública procura assim garantir que as populações migrantes não são deixadas para trás no que toca aos cuidados de saúde, esforçando-se dessa forma por cumprir Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas, em particular o ODS 3 - Assegurar uma Vida Saudável e promover o Bem-Estar de todos, em todas as idades.
Fonte: ENSP NOVA
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Observador - Escola Nacional de Saúde Pública lança projeto para apoiar migrantes