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NOVA continua a apostar em práticas inovadoras de ensino

Ensino inovador

Gamificação, moot courts, simulação na aprendizagem, mapas conceptuais e ferramentas inteligentes nos espaços de ensino são algumas das apostas pedagógicas da Universidade NOVA de Lisboa. Uma nova sala protótipo está ainda a ser desenvolvida com vista a dar oportunidade a todos os docentes de testarem metodologias de ensino num período que fica marcado pelos desafios impostos pela pandemia provocada pela COVID-19.

As práticas pedagógicas foram discutidas no âmbito da NOVA Quality Day que teve lugar no dia 21 de outubro de 2020. Vários docentes da universidade, reunidos por videochamada, responderam assim ao repto lançado pelo primeiro Encontro da Qualidade da NOVA dedicado ao tema “Qualidade do Ensino na NOVA: Práticas Pedagógicas”.

A gamificação foi o tema comum à apresentação de Guilherme Victorino, da NOVA IMS e de Ricardo Gil Pereira, da NOVA School of Business & Economics. Com mais de oito anos de experiência em gamificação, o professor Guilherme Victorino destaca que a plataforma permite a utilização de simuladores e os alunos receberem um feedback sobre a sua aprendizagem. “É uma experiência que fica na memória das pessoas, ela perdura, ao contrário do que acontece com outro tipo de conteúdos.” Já Ricardo Gil Pereira diz que tem 160 alunos dentro do “jogo” e realça que “acelerar o processo de inovação” só é possivel “sem medo” e com “o apoio das organizações”.

Francisco Pereira Coutinho, da NOVA School of Law, partilhou a sua experiência de moot courts, uma metodologia assente no “desempenho de papéis” e na aprendizagem através da “resolução de problemas”. Os moot courts são dirigidos aos estudantes de Direito, potenciando “capacidades de autonomia, investigação, redação e expressão em público”. “O estudante aprende a pensar por si próprio.”

Por sua vez, Pedro Marvão da NOVA Medical School, revelou o feedback positivo de alguns alunos em relação à simulação na aprendizagem no contexto da formação médica. Aos alunos foi dada a possibilidade, por exemplo, de adquirir uma maior compreensão de vários exames médicos. Pedro Marvão diz que muitos alunos consideraram este modo de aprendizagem “benéfico” visto ainda não terem experiência com doentes.

Também da NOVA Medical School, Marta Fonseca, destacou a experiência da fisiopatologia desde os anos 90, bem como a implementação de mapas conceptuais em ligação ao PBL (Problem-Based Learning), ou seja, à aprendizagem baseada em problemas. Este método visa desenvolver a capacidade de raciocínio com base em problemas clínicos. Através da ferramenta de mapas visuais, onde se ocultam algumas informações, os alunos são desafiados a preencher “as lacunas”. Pretende-se, assim, estimular a sua aprendizagem.

Em representação da NOVA Information Management School (IMS), o professor Roberto Henriques falou com entusiasmo da implementação de quadros interativos e câmaras robotizadas, que permitem aulas à distância. O docente, que acredita que 2020 é um ano de mudança, terminou a apresentação citando o escritor inglês C.S. Lewis: “Pensava que nós seguíamos caminhos já feitos, mas parece que não os há. O nosso ir faz o caminho.”