NOVA University Lisbon and the Municipality of Oeiras establish a partnership for the installation of innovative projects in the municipality, i.e. campuses and related projects.
A Universidade NOVA de Lisboa e a Câmara Municipal de Oeiras assinaram, esta quarta-feira, 26, um memorando de entendimento, com vista à instalação no município de parte dos projetos estratégicos para a NOVA e com forte impacto no ecossistema de ciência e inovação da região de Lisboa e do próprio país.
Com esta parceria, vão ser, assim, instalados em Oeiras, entre outros, o NIMSB – Nova Institute for Medical Systems Biology e Colab Innov Gastronomy, bem como a NOVA IMS – Information Managmente School. Uma parceria que reforças as já longas relações institucionais entre a NOVA e a autarquia de Oeiras, com destaque para o ITQB NOVA – Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier, instalado no concelho há mais de 30 anos.
“É um entendimento que muito nos alegra”, começou por frisar Pedro Patacho, o vereador da autarquia de Oeiras com as pastas da Educação, Ciência e Inovação, a relembrar que aquele foi o primeiro município a definir uma estratégia de apoio à ciência e tecnologia a nível local. “Agora, o futuro é algo que vamos construir em conjunto”.
A primeira visão desse futuro foi dada por Miguel de Castro Neto, diretor da NOVA Information and Management School (NOVA IMS), que referiu que o novo campus “será global, inteligente, sustentável e social”, trazendo para Oeiras mais conhecimento e mais inovação, sublinhando que o objetivo é, naturalmente, colocar a escola na linha da frente, tanto a nível nacional como internacional. “É a nossa missão, não só para alunos e professores, mas para toda a comunidade”, rematou, a lembrar ainda que não podia estar mais alinhado com o lema da universidade que se quer global e cívica.
Isabel Rocha, a vice-reitora da NOVA que tutela as áreas da investigação e inovação, fez as honras da casa, logo a seguir, apresentando o projeto do NIMSB – NOVA Institute for Medical Systems Biology, também a instalar no concelho de Oeiras. “O que queremos com este projeto é alavancar a nossa visão para as ciências da vida: contribuir para compreender os mecanismos moleculares que estão na base de doenças, e desenvolver novas ferramentas e soluções terapêuticas e liderar a transferência na área da medicina de precisão, que permite direcionar tratamentos para grupos de pessoas”, salientando depois que, ao todo, cumpre cinco dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde de Qualidade (3), Educação de Qualidade (4), Igualdade de Género (5), Trabalho Digno e Crescimento Económico (8), e Indústria, Inovação e Infraestruturas (9).
A ideia desta malha universitária que irá interpelar a malha urbana foi também mote para o discurso do Reitor da Universidade, João Sàágua: “Desde que nos tornámos fundação que estamos num processo de abertura à Sociedade, saindo da torre de marfim onde estão os académicos e estabelecendo agendas colaborativas. Agora, o que queremos é ser campeões a colaborar”, no sentido em que “juntos construiremos mais Universidade NOVA na cidade do Conhecimento, Inovação e Educação em Oeiras, a bem do País”.
A fechar, Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, fez questão de saudar, acima de tudo, a criação daquele que será “o maior campus de ciências da vida do país e um dos maiores da Europa”, insistindo que este acordo é também o reconhecimento da importância de soluções sustentáveis e inclusivas. “Será que no futuro vamos ter um prémio Nobel nascido aqui no concelho? Bom, pelo menos vamos trabalhar para isso!”
As fotos, em baixo, contam o resto.