Os especialistas da Escola Nacional de Saúde Pública, Professor Alexandre Abrantes e Vasco Ricoca Peixoto, consideram que a exclusão de Portugal da lista de corredores turísticos seguros para o Reino Unido “carece de rigor técnico-científico e de transparência”.
De acordo com os investigadores, cuja análise foi reportada em publicações britânicas como o jornal The Telegraph, o Reino Unido desconsidera na sua avaliação a distribuição geográfica, a taxa de mortalidade, percentagem de testes, internamentos hospitalares, entre outros importantes indicadores de avaliação do risco epidemiológico.
O principal critério na base da decisão do Reino Unido é o número de casos por cem mil habitantes nos últimos 14 dias e que, segundo os investigadores, não reflete corretamente a gravidade da epidemia no país.
Os especialistas em Saúde Pública referem que a desconsideração de importantes indicadores do risco epidemiológico “levou à adoção de políticas de viagens desadequadas relacionadas com a COVID-19 que, sem contribuir de forma relevante para prevenir a transmissão, têm consequências negativas a nível socioeconómico, político e diplomático“.
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