A Universidade NOVA de Lisboa vai atribuir o título de Doutor Honoris Causa a Robert S. Langer e a Maria Damanaki numa cerimónia marcada para o dia 27 de junho, às 16 horas, na Reitoria da Universidade.
Robert S. Langer, figura de referência mundial na área da engenharia biomédica, será apadrinhado por Helena Canhão, diretora da NOVA Medical School. O discurso laudatório será proferido por Pedro Oliveira, diretor da Nova School of Business and Economics, e João Conde, subdiretor para a investigação da NOVA Medical School.
Maria Damanaki, reconhecida pela sua atuação política e pelo trabalho em prol da sustentabilidade e proteção dos oceanos, será apadrinhada por Margarida Lima Rego, diretora da NOVA School of Law. O elogio será proferido por Assunção Cristas, vice-presidente do Conselho de Faculdade da NOVA School of Law.
Breve apresentação dos homenageados
Robert S. Langer
Um dos nove Professores do Instituto, no MIT – a maior honra que pode ser concedida a um membro do corpo docente – Robert S. Langer, autor de mais de 1600 artigos, investigador com perto de 1500 patentes emitidas e pendentes no mundo inteiro e o engenheiro mais citado da história, recebeu, ao longo da sua carreira, mais de 220 prémios importantes, sendo um dos três indivíduos vivos que receberam a Medalha Nacional de Ciência dos Estados Unidos (2006) e a Medalha Nacional de Tecnologia e Inovação dos Estados Unidos (2011). Em 2002, a Forbes incluiu o seu nome na lista dos 15 inovadores mundiais que irão reinventar o nosso futuro; um ano antes, já a Time o indicara como uma das 100 pessoas mais importantes da América.
Maria Damanaki
Formada com distinção na Universidade Técnica Nacional de Atenas com um mestrado em Engenharia Química, sendo pós-graduada em Questões de Género, Maria Damanaki tem uma longa carreira política não só na Grécia como a nível europeu – onde, como Comissária Europeia para os Assuntos Marítimos e das Pescas, contribuiu, de forma notável, para a gestão do oceano e a sustentabilidade. Autora de quatro livros sobre questões europeias, direitos humanos, educação e direitos das mulheres, o seu percurso foi marcado pela participação ativa na oposição estudantil clandestina à ditadura na Grécia, de 1970 a 1974, tendo sido sujeita a prisão e tortura. Foi depois a primeira mulher a liderar um partido político na Grécia e a primeira mulher eleita para a Presidência do Parlamento grego.