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10 anos da NOVA Escola Doutoral: “Uma das melhores iniciativas da universidade” 

Há uma década que a NOVA oferece formação transversal aos seus estudantes de doutoramento, seja sobre “comunicação de ciência”, “design thinking” ou “como acabar o PhD em 90 dias” - curso que decorre na próxima semana e que ainda tem vagas (saiba aqui como inscrever-se!)  

Quando começou, houve quem não acreditasse que durasse muito tempo. Cinco anos depois, era já considerada uma das melhores iniciativas da universidade. Foi há dez anos que nasceu a NOVA Escola Doutoral, programa gratuito de formação complementar para estudantes de doutoramento.  

Na celebração que decorreu esta quarta-feira, 15, no auditório da reitoria da Universidade NOVA de Lisboa, o entusiasmo de quem esteve no início do projeto ficou bem patente para os que ocuparam a plateia – ali se citou Charlie Chaplin e Carlos do Carmo e se partilhou o privilégio de quem pode aproveitar muitos dos cursos em modelo residencial que decorreram no Convento da Arrábida. A pensar no futuro, também se assumiu que este “pré-adolescente”, a entrar na sua fase 2.0, está já a marcar o modelo de expansão internacional da universidade.  

“Começou com a ambição de preencher um vazio na formação dos estudantes de doutoramento; cinco anos depois, era por todos considerada uma das melhores iniciativas da universidade”, reconheceria, a abrir a cerimónia, o Reitor da NOVA, João Sàágua, sobre a formação extraordinária que tem como ambição ligar quem está na academia a um emprego futuro - e que ainda tem a mais-valia de garantir créditos ECTS a quem a frequenta. “Nunca perdeu atividade, nem mesmo durante a pandemia”, rematou, orgulhoso.  

João Paulo Crespo, atualmente diretor do ITQB NOVA, e há uma década o vice-reitor que tutelava o programa, sublinhou ainda como “a intenção foi sempre acrescentar valor ao trabalho das escolas” - depois de lembrar que muito do que se propunham inspirava-se no modelo de excelência do Imperial College de Londres. 

“É, de facto, uma génese inspiradora”, reconheceria, logo depois, João Amaro de Matos, o vice-reitor que atualmente coordena a área do Ensino na NOVA, acrescentando que o seu modelo de formação transversal a todas as escolas e áreas do saber está já a marcar a expansão da universidade – em programas similares com alunos das universidades parceiras da aliança EUTOPIA, por exemplo. “A nossa ambição agora é ser referência no panorama das universidades europeias”, assumiu, rematando a citar Carlos do Carmo e a famosa estrofe de “No teu poema”: “Um verso em branco à espera do futuro”.  

Professores e equipa inicial também não esconderam o orgulho de ter lançado tal “inovação pedagógica”, até mesmo que “a escola doutoral fosse um estudo de caso” - por propor conhecimento transversal a todas as áreas do saber e não ter dois cursos iguais, antes formações que vão sendo reinventadas cada vez que se iniciam.  

O sucesso foi tal que, a dada altura, como bem lembraram, havia já alunos a pedir esta ou aquela formação - sendo que, como também ali se disse, sendo que alguns cursos são pensados mesmo para dar ânimo a quem está no longo caminho para um doutoramento - será o caso de “Finishing my PhD: The next 90 days”, que decorre na próxima semana e ainda está a aceitar inscrições aqui

A encerrar, ecoaram pela sala ainda as palavras elogiosas de António Rendas, Reitor da NOVA à época de lançamento da NOVA Escola Doutoral. Seria ele que lembraria Chaplin, que inspiraria a letra do poema Luzes da Ribalta, canção depois popularizada por Maria Betânia, a propósito do verso “o ideal que sempre nos acalentou”.  

A desejar que venham mais dez anos, António Rendas deixou ainda outro desafio: “escrevam papers sobre isto, há aqui claramente uma história para contar”. As medalhas atribuídas no final do evento a todos os que fizeram parte destes 10 anos de história não deixam dúvidas sobre isso!