pixel 1º Prémio de Análise Prospetiva Mariano Gago  | Universidade NOVA de Lisboa

1º Prémio de Análise Prospetiva Mariano Gago 

Promovido pela Fundação Oriente e pelo Instituto de Prospectiva, tem por objetivo estimular a investigação que valorize o legado do homem que tutelou o primeiro ministério dedicado à Ciência e Tecnologia em Portugal e colocou a investigação científica na agenda política. Candidaturas abertas até 31 de dezembro  

O Prémio de Análise Prospetiva José Mariano Gago vai ser atribuído pela primeira vez, no montante de 10 mil euros, com o objetivo incentivar o desenvolvimento de trabalhos de investigação e estudos de prospetivas. 

Constituído em 1991 como uma associação privada sem fins lucrativos, o Instituto de Prospectiva foi criado por José Mariano Gago com a missão de promover o pensamento livre e o debate em torno de temas fundamentais para o futuro da sociedade portuguesa e da Europa.  

A figura de José Mariano Gago 

Contratado como professor catedrático do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico em 1979, José Mariano Gago desenvolveu a sua atividade de investigador no domínio da física experimental das partículas elementares em Paris, na Escola Politécnica, mas também em Genebra, na Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), e em Lisboa, no Laboratório de Física Experimental de Partículas, que criou e de que foi presidente. 

Em meados dos anos 1990, já depois da criação do Instituto de Prospectiva, Mariano Gago foi nomeado Ministro da Ciência e da Tecnologia do XIII Governo Constitucional, cargo que manteve até 2002. Tornava-se, assim, o primeiro titular de um cargo ministerial vocacionado exclusivamente para a área da ciência e da tecnologia e dinamizou as mais diversas iniciativas para a promoção da cultura científica e tecnológica em Portugal e na União Europeia. 

Depois, até 2005, acumulou ainda a pasta do Ensino Superior, sendo o responsável por uma ampla reforma do sistema em Portugal, incluindo a criação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Morreria em Lisboa em 17 de abril de 2015.  

Processo de candidatura 

Com candidaturas abertas até final de dezembro, o Prémio que agora honra o seu legado destina-se a jovens docentes e investigadores, de origem portuguesa ou estrangeira, até aos 40 anos de idade, desde que tenham obtido o grau de doutoramento há menos de 10 anos e pretendam trabalhar nestas matérias em Portugal. 

Os candidatos devem apresentar uma proposta escrita inédita para um trabalho de investigação prospetiva de âmbito multidisciplinar e internacional. As candidaturas podem ser individuais ou coletivas, devendo existir sempre um investigador responsável. Mais informações no site oficial.