Dedicada ao tema “Inspirar e construir”, a celebração anual da Universidade NOVA de Lisboa decorreu esta terça-feira, 12, perante um auditório cheio de amigos da Universidade.
“Isto é a NOVA hoje”, sublinhou o Reitor, João Sàágua, salientando que, para “inspirar e construir”, a NOVA contou – e continuará a contar – com “a diversidade das suas Unidades orgânicas e da sua comunidade, para continuar e ser imensamente rica e inspiradora”. Mais: “A NOVA conta com a vossa união e ação, para realizar os seus mais importantes projetos. A NOVA conta convosco para inspirar e construir.”
Num discurso que fez um balanço de sete anos de mandato, o Reitor, João Sáàgua, fez questão de elencar os imensos feitos da universidade neste período, sublinhando que “reconstruímos a oferta formativa, construímos conhecimento e inovação colaborativa, construímos comunidade”. Como quem diz: “atraímos muitos estudantes, criámos na NOVA muito emprego, internacionalizámos mais a universidade”.
Com um programa repleto de momentos musicais – apresentados pela Orquestra Metropolitana e também pelo Coro da NOVA – esta celebração tão especial contou ainda com as palavras inspiradoras de outros membros da comunidade.
“Nunca se esqueçam: o sonho comanda a vida”
Primeiro, foi a vez de Patrícia Sampaio, essa mesmo, a estudante-atleta da NOVA FCSH que, este verão, emocionou o país inteiro ao ganhar uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos, em Paris.
“É um prazer estar aqui hoje a participar neste dia dedicado ao tema ‘inspirar e construir” que são dois grandes motes da minha vida”, começou por assinalar, antes de assumir o “enorme orgulho em representar Portugal” e ainda que ganhar uma medalha olímpica foi a realização de um sonho”.
“Até hoje sinto que não encontro as palavras adequadas para descrever aquele momento”, detalhando, depois, como ser atleta a ajudou a ser melhor – ou seja, mais resiliente, disciplina, organizada. “Esta é a minha experiência enquanto atleta, mas as características que esta vida de exigência e performance nos capacita são transversais a qualquer área em que queiramos ser bem-sucedidos”, disse, rematando: “Nunca se esqueçam: o sonho comanda a vida”.
“Um êxito que colocou Portugal no mapa mundial”
Seguiu-se Nuno Prego Ramos, alumni da NOVA FCT, fundador e CEO da CellmAbs, uma spin-off da NOVA que, entretanto, já saltou fronteiras – ou como o próprio assumiu, perante aquele auditório, “uma empresa europeia de biotecnologia de crescimento rápido, nascido no coração da academia.”
Os motivos de orgulho são mais do que muitos – sobretudo desde que, no início de 2024, protagonizou o maior acordo de transferência de tecnologia de sempre, no campo da biotecnologia e ciências da vida, de uma empresa portuguesa, feito com a alemã BioNtech, que todos conhecemos pelo desenvolvimento da primeira vacina contra a Covid-19. O melhor? “Agora vamos produzir terapêuticas que, esperamos em breve, cheguem a pacientes de todo o mundo”, rematou Nuno Prego Ramos.
“A universidade é o motor de desenvolvimento da sociedade”
A frase é do palestrante seguinte, o Tenente-General Hermínio Teodoro Maio, comandante do Instituto Universitário Militar, que ali bem lembrou num momento em que o mundo está em estado de guerra, o conhecimento académico pode ter uma grande contribuição para compreendermos toda a envolvente: “A Universidade é o motor de desenvolvimento da sociedade”.
Seguiu-se a entrega do título de Professor Emérito a António Rendas (NMS|FCM), António Marques (FCSH) e Manuel Vilares (Nova IMS) – um título concedido pela universidade, de modo excecional, aos professores cuja contribuição tenha sido de mérito especialmente relevante – e a atribuição do Prémio de Inovação Pedagógica 2024 – que distinguiu o projeto “Can the Flipped-Classroom Methodology Make the Bioenergy Teaching & Learning Processes More Engaging?”, de Nuno Lapa, Inês Matos e Márcia Ventura, respetivamente professor assistente e investigadoras da NOVA FCT. A edição deste ano atribuiu ainda três menções honrosas a projetos da NOVA School of Law, NOVA IMS e Nova School of Business and Economics
A fechar o programa, a habitual imposição das insígnias aos novos doutores da Universidade – todos os que concluíram com sucesso aquele grau académico no último ano letivo.