Investigadores da NOVA entre os responsáveis pela descoberta do maior anfíbio fóssil na Gronelândia

19 de Maio, 2017

Os paleontólogos Marco Marzola e Octávio Mateus integram a equipa que descobriu a espécie com 208 milhões de anos.

Uma equipa internacional de paleontólogos, da qual fazem parte dois investigadores da Universidade NOVA de Lisboa, anunciou no dia 16 de maio a descoberta de um anfíbio fóssil gigante na Gronelândia que terá vivido há 208 milhões de anos. Este será o maior anfíbio da Gronelândia descoberto até hoje.

O italiano Marco Marzola, estudante de doutoramento na Faculdade de Ciência e Tecnologias da Universidade NOVA de Lisboa (FCT NOVA), é o principal autor do estudo da nova espécie batizada ‘Cyclotosaurus naraserluki’ que acaba de ser divulgado na publicação científica “Journal of Vertebrate Paleontology”. O estudo contou ainda com a participação do português Octávio Mateus, também da FCT NOVA, com o norte-americano Neil Shubin da Universidade de Chicago e ainda com o dinamarquês Lars Clemmensen, da Universidade de Copenhaga.

A descoberta da espécie com um crânio de 57 centímetros e 2,5 metros de comprimento e a comparação com outros fósseis permite aos investigadores concluir que, ao contrário do que se pensava, a Gronelândia tem mais semelhanças em termos paleontológicos com a Europa do que com a América do Norte.