pixel Luís Baptista | Diretor da NOVA FCSH - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas | Universidade NOVA de Lisboa

Luís Baptista | Diretor da NOVA FCSH - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

O futuro das ciências sociais e humanas na NOVA está repleto de desafios, mas também de oportunidades. Num mundo em constante transformação, a relevância destas disciplinas é absolutamente fundamental para entender e abordar os desafios contemporâneos. Sejam os avanços tecnológicos ou as questões sociais urgentes, o futuro demanda uma compreensão aprofundada das dinâmicas humanas.   

Em concreto, uma faculdade de ciências sociais e humanas, também vocacionada para as artes, será tanto mais próspera quanto mais abraçar a interdisciplinaridade, integrando a tecnologia e promovendo abordagens inovadores. Neste sentido, a capacidade de adaptar os currículos para refletir as mudanças sociais e culturais será um fator chave para que os nossos alunos fiquem mais bem preparados para enfrentar os desafios emergentes.  

É um pouco de tudo isso que procuramos desenvolver na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH): um ensino baseado fundamentalmente na experiência de investigação e na capacitação que podemos oferecer aos estudantes sobre um conhecimento atualizado que não seja dogmático e que se baseie também na própria experiência dos alunos. É assim muito importante que a formação garanta não só um conhecimento aprofundado da área em que se trabalha, mas também ter conhecimento e acesso a outras ciências e a outras dimensões do conhecimento.  

Estando integrados numa universidade com as características da NOVA, que tem uma multiplicidade de áreas que podem e devem articular-se, as ciências sociais e humanas não ficam assim isoladas das outras áreas do saber – da Economia ao Direito, das Tecnologias à Saúde.  

Falta ainda dizer que toda esta aposta ficará empobrecida se não for associada à capacidade de criação de valor, de fazer parcerias com o exterior, de introduzir um conjunto de melhorias na formação contínua e ao longo da vida, com base também na prática dos que vivem fora da academia. Teremos sempre de nos atualizar em permanência, para garantir que o que fazemos mantém um elevado nível de exigência, integrando não só o desenvolvimento científico e pedagógico das nossas áreas de trabalho, mas também apostando naquilo que é importante para a sociedade e para o planeta (baseado nesse conceito que tanto estimamos nesta Universidade): a sua sustentabilidade.