A realidade todos os dias testa os limites das formas tradicionais de regular a vida em sociedade. As respostas aos novos desafios impõem, como nunca, uma atitude de abertura ao exterior, numa tripla dimensão (i) geográfica, de internacionalização, com participação cada vez mais ativa no diálogo global; (ii) pluridisciplinar, sendo aqui essencial estabelecer o diálogo entre o direito e as restantes áreas do conhecimento, aprendendo a trabalhar em equipas compostas por elementos com diversa formação de base; e (iii) por fim, de abertura à sociedade civil, compreendendo-se que o direito é tanto mais eficaz quanto maior for a sua acessibilidade à generalidade das pessoas.
Se há tarefas que uma máquina consegue desempenhar bem melhor do que nós, outras há em que não só não nos substitui como, se as dominarmos, poderá transformar-nos numa versão melhorada de quem somos, juristas 2.0. Os conhecimentos jurídicos não são hoje menos necessários, mas devem aliar-se à capacidade de ler nas entrelinhas, de compreender o contexto, de identificar nuances, de fazer uso de qualidades não estritamente racionais, tais como a intuição e a empatia, para nos permitir lidar com a complexidade do mundo real naquilo que verdadeiramente se exige às profissões jurídicas, que é um saber fazer, mais do que um puro saber: a capacidade de resolver problemas da vida.
Na NOVA School of Law, procuramos desenvolver as competências em que a mente humana mais de destaca, formando profissionais dotados de pensamento crítico e da capacidade de resolução efetiva de problemas, fazendo uso de todos os benefícios que as novas tecnologias podem aportar, mas ao mesmo tempo estando conscientes de que a tecnologia é um auxiliar e nunca um substituto do raciocínio humano.