A importância da ciência e de um modelo económico e social baseado no conhecimento é consensual. Sabemos que os países mais desenvolvidos têm sistemas científicos estáveis e robustos, com políticas a longo prazo e independentes dos partidos no governo, com claras vantagens económicas e sociais. Assim, para que Portugal se torne competitivo no contexto mundial, e para que a ciência e inovação nacional tenham impacto real na economia e na sociedade, é preciso ir mais longe, e concretizar a promessa de um financiamento substancial e regular.
Esta a questão maior que levou um grupo de cientistas e empresários a lançar um manifesto, sendo Isabel Rocha, a vice-reitora da NOVA que tutela a área da investigação e inovação, uma das suas primeiras signatariárias. É este o mote para trazer os partidos com assento parlamentar ao auditório da Reitoria da Universidade NOVA de Lisboa, já na próxima quinta-feira, 29, às 11 horas para debater os respetivos programas para a Ciência e a Inovação..
O momento será igualmente aproveitado para dar a conhecer o documento que propõe um compromisso de regime para a ciência e inovação e um acordo alargado, a dez anos, que inclua os mais diversos setores – desde governos central e regional, partidos políticos, indústria, setor académico e de investigação, setor financeiro e sociedade civil.
Junte-se ao debate que conta com representantes dos partidos políticos com assento parlamentar, cientistas e empresários e será moderado pela jornalista Teresa Firmino, do jornal Público.