Traduzida para linguagem comum, a listagem inclui alecrim e alfazema, um limoeiro e uma romãzeira, e também pascoinhas, murtas, bagas de Natal, entre muitas outras… É que, como nos explicou, em visita guiada pela zona verde que nos rodeia, para se ter um jardim em equilíbrio, “é preciso encontrar a combinação perfeita entre as plantas que florescem no inverno e na primavera”.
A verdade é que nada disto cresceu ao acaso, como consta no recém publicado relatório “Mudança de paradigma dos espaços exteriores de campus universitários: Caso de estudo do Campus de Campolide”, realizado ao abrigo de um acordo de parceria entre a NOVA FCT e a Reitoria, no âmbito de um projeto de mestrado em Engenharia do Ambiente. Ali se lê não só que “os espaços verdes são componentes indispensáveis na qualidade ambiental urbana” como se acrescenta que “estão associados a uma maior resiliência do espaço urbano, aumento de conforto climático, a resiliência das cidades a eventos extremos, maior permeabilização do solo…”
Daí que, se tenha optado por compor uma área arbustiva de espécies maioritariamente mediterrâneas, “adequadas às condições climáticas existentes, contribuindo para uma estrutura verde de qualidade, sustentável e contínua.” Mais recentemente, adicionamos-lhe um jardim polinizador, transformando uma pequena faixa de terra num pequeno oásis para ajudar a biodiversidade. Ali, crescem margacinhas, tomilho-limão, urze, capim-chorão, entre outras. Verde, mais verde…