Esta exposição é o ponto de partida para o Ciclo Liberdade na NOVA, que se celebra com vários concertos e espetáculos até ao final do ano.
Será apresentado o acervo documental físico e digital de José Mário Branco (JMB/1942-2019), compositor, letrista, intérprete, arranjador e produtor discográfico que marcou profundamente o panorama musical português.
Dada a colaboração que o próprio estabeleceu com o CESEM e com o INET-md entre 2014 e 2019, a família decidiu confiar esse acervo documental à NOVA/FCSH, para aí ser preservado, catalogado, estudado, dando continuidade ao trabalho de digitalização e disponibilização iniciado pelo Arquivo José Mário Branco, lançado em 2018.
Do que um homem é capaz — o acervo de José Mário Branco | Exposição
Esta exposição foca-se no acervo documental físico e digital do compositor, letrista, intérprete, arranjador e produtor discográfico que marcou tão profundamente o panorama musical português.
Ainda durante o seu exílio em França (1963-1974), José Mário Branco começou a organizar pastas em que depositava documentação relacionada com as diversas atividades desenvolvidas, tendo mantido essa prática até ao fim da vida. Anos mais tarde, resolveu arrumá-las em caixas de arquivo, que conservava na sua residência.
Dada a colaboração que o próprio estabeleceu com o CESEM e com o INET-md entre 2014 e 2019, a família decidiu confiar esse acervo documental à NOVA/FCSH, para aí ser preservado, catalogado, estudado e se dar continuidade ao trabalho de digitalização e disponibilização iniciado pelo Arquivo José Mário Branco, lançado em 2018 sob a direção de Manuel Pedro Ferreira.
Para o efeito, foi criado o Centro de Estudos e Documentação José Mário Branco – Música e Liberdade (CEDJMB-ML), cuja comissão científica é presidida por Salwa Castelo-Branco.
No inventário efetuado em 2021, foram identificadas 310 pastas guardadas em 57 caixas. Poderia JMB ter pré-selecionando os materiais a arquivar em função da sua maior ou menor “nobreza” artística, mas não: a par de partituras, cifras, letras, mapeamentos de concertos, encontramos nas cerca de 20.000 folhas do acervo listas de contactos telefónicos, recibos e orçamentos, correspondência variada com editoras, postais, contratos, guiões de séries de animação, entre outras tipologias documentais.
Esta exposição pretende ser uma breve amostra da riqueza e variedade desse acervo e dos seus diversos tipos de materiais, organizada nas seguintes secções:
1. Produção fonográfica – documentação relacionada com a produção de discos
2. Teatro, cinema e televisão – documentação referente a atividades desenvolvidas nessas áreas
3. Atividade política – documentação relacionada com o percurso cívico e político
4. Fundo fonográfico – suportes físicos e elementos com eles relacionados