“Visitantes, amigos, eutopianos. Sejam bem-vindos ao nosso campus, que é também a nossa cidade”. Foi assim que a representante da VRIJE Universiteit Brussel (VUB) apresentou o programa do primeiro dia desta Semana Eutopia, em pleno Koninklijke Vlaamse Schouwburg – o nome local do Teatro Real Flamengo – onde se instalou o Eutopia Knowledge Bazaar, assim uma espécie de ponto de encontro evocativo da arte e da ciência e do que esta combinação pode fazer pela abertura e inclusão. Ou, como resumiu, dos desafios urbanos que pedem, cada vez mais, diferentes abordagens.
Foi também por isso que Olaf Winkler, um pintor-arquiteto-ativista, foi desafiado a levar-nos, em visita guiada, a uma outra Bruxelas, geralmente escondida dos passeios turísticos. Do outro lado do canal, ergue-se Molenbeek, uma das 19 comunas que cresceram em volta da capital belga – e que, entretanto, ganhou vida própria. Afinal, naquele lugar de acolhimento de grande parte da comunidade migrante que chega à Bélgica, multiplicam-se uma série de propostas da arquitetura para dar resposta aos problemas da cidade. “É assim uma espécie de porta traseira para Bruxelas”, reconhece Olaf. “Mas que precisa muito de quem pensa a cidade para esta poder ser mais sustentável”.
É exatamente esse o desafio desta Semana EUTOPIA, organizada pela aliança de dez universidades europeias de que a NOVA faz parte: juntar os atores chave de todos os membros - estudantes, investigadores, especialistas e parceiros estratégicos - para pensar o futuro da academia.
Saiba mais sobre o programa e as múltiplas sessões que decorrem online.
