Bem-vindos ao notável ecossistema de inovação da Universidade NOVA de Lisboa, instituição que conta já mais de 50 anos a criar o futuro – e cujo papel na criação de valor para a sociedade continua a ser reconhecido publicamente, como se viu na 1ª edição do Triple E Awards. Lançado em 2022 com o objetivo de reconhecer o desempenho das instituições de ensino europeias na chamada 3ª missão das universidades, o prémio consagrou logo a NOVA como “Universidade Empreendedora do ano”.
E os números que levaram a essa classificação falam por si: através dos seus estudantes, alumni e investigadores, a NOVA já criou mais de 140 start-ups, incluindo um unicórnio – a Outsystems – avaliada em cerca de 9,5 mil milhões de dólares.
São dados que contribuíram também para posicionar a NOVA no top das universidades portuguesas com mais alumni founders, tal como reconhecido pela Startup Portugal. Todos os anos, mais de 3000 dos nossos estudantes participam em atividades relacionadas com o empreendedorismo. Até agora, há já 20 spinoffs formalmente reconhecidas pela NOVA, responsáveis pela criação de mais de 165 postos de trabalho.
Muito recentemente, acrescente-se, uma destas spinoff protagonizou o maior acordo de transferência de tecnologia realizado por start-ups portuguesas, na área das ciências da vida em Portugal. Trata-se da empresa Cellmabs que anunciou, no início de 2024, o licenciamento de tecnologia proprietária d NOVA para tratamento do cancro à BioNTech, a empresa alemã responsável pelo desenvolvimento de uma das vacinas para a covid-19.
“É com imenso orgulho que vemos uma tecnologia inicialmente desenvolvida num dos centros de investigação da NOVA ter o seu potencial reconhecido com uma grande probabilidade de salvar vidas, confirmando assim a qualidade da investigação de ponta realizada na Universidade e o seu impacto na sociedade,” enfatiza Isabel Rocha, a Vice-reitora que tutela as áreas da investigação e da inovação na Universidade.
No seu pelouro, consta ainda o desafio “Narrativas de impacto na Investigação”, uma iniciativa que, em 2023, desafiou os investigadores da Universidade a escreverem narrativas acessíveis ao público, destacando o impacto dos seus projetos científicos na sociedade. Para a dinâmica inovadora da universidade contribuem também os mais de 600 acordos ativos com empresas e outras entidades não académicas, que visam resolver problemas concretos da indústria e da sociedade.
Mas a inovação na NOVA quer continuar a ir mais além. Como sublinha o Reitor, João Sàágua, “Inovar será imperioso à medida que o mundo se torna cada vez mais interligado e tecnológico, sendo fundamental encontrar um equilíbrio entre os avanços da inteligência artificial e o bem-estar das pessoas, garantindo que ninguém fica para trás. A inovação faz parte da cultura da NOVA, sendo a sua estratégia focada na promoção de sinergias entre o setor empresarial, a sociedade civil e as instituições públicas, pois acreditamos que só através da cooperação é possível desenvolver soluções avançadas para os desafios que as sociedades enfrentam.”
Foi essa perspetiva que levou à criação do pelouro da inovação organizacional na universidade: “Se as pessoas são o nosso recurso mais valioso, então não se trata de uma opção, mas de uma necessidade absoluta”, corrobora Pedro Saraiva, o Vice-reitor que tutela a Inovação Organizacional e Transformação Digital. A área está ainda a dinamizar um Prémio ADN – sigla que remete para Agir Diferente na NOVA – lançado com o objetivo de difundir práticas inovadoras e contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de inovação organizacional, e que já conta com duas edições.
Em simultâneo, a NOVA apostou ainda num outro tipo de inovação, mais virado para as questões sociais e do território. Tutelada pelo Pró-reitor João Seixas, a inovação socio-territorial impôs na agenda da instituição, depois de se ter tornado evidente que, na sociedade portuguesa, existe um elevado número de necessidades que carecem de um novo tipo de visão e resposta – para as quais as universidades podem dar um enorme contributo, em área tão fundamentais como a alimentação, mobilidade ou habitação.
Em andamento, está já o projeto QA – Quartos Acessíveis para Estudantes Universitários, que procura combinar oferta de alojamento a estudantes em casa de pessoas que vivem sozinhas. “É uma forma de se potenciar os recursos existentes, promovendo a sustentabilidade e os impactos sociais positivos, refletindo assim, mais uma vez, o caracter cívico e global da NOVA”, considera João Seixas.
Na linha da frente conta-se ainda a aposta contínua na inovação pedagógica, que combina hoje as mais valias do ensino presencial e à distância, e cuja prática é distinguida, desde 2020, com o Prémio de Excelência em Inovação Pedagógica. Para lá disso, é ainda importante não esquecer que há já 10 anos a NOVA oferece formação complementar aos seus estudantes de doutoramento, naquela é que considerada uma das melhores iniciativas da Universidade.
“É, de facto, uma génese inspiradora”, constata João Amaro de Matos, o vice-reitor que coordena a área do Ensino e do Desenvolvimento Internacional na NOVA, acrescentando que aquele modelo de formação, transversal a todas as escolas e áreas do saber, está também a marcar a expansão da universidade – e o seu maior exemplo são os programas similares com alunos das universidades parceiras na aliança EUTOPIA.
A fechar a geografia do investimento da NOVA na inovação está o ambicioso Innovation District. Situado na margem sul do Tejo, é um projeto a ser construído a partir do campus onde está instalada NOVA FCT- Faculdade de Ciências e Tecnologia e propõe a criação de uma nova cidade, moderna e requalificada, apostada em atrair pessoas e empresas.
“A ser desenhada com base no conceito live-work-play (local para viver, trabalhar e para o lazer), esta nova cidade sonhada pela NOVA quer elevar a qualidade de vida dos seus habitantes, para quem os diversos pontos de interesse estarão à distância de 15 minutos”, como bem ressalva José Branco, o Pró-reitor responsável pela implementação do projeto – tudo obviamente ancorado nos objetivos definidos pelo desenvolvimento sustentável.
Ou não fosse a NOVA também a instituição que preside à Sustainable Development Solutions Network (SDSN) Portugal, que integra a rede global criada pela Organização das Nações Unidas para impulsionar os ODS. Como aponta Júlia Seixas, Presidente da SDSN Portugal e Pró-Reitora da NOVA para a Sustentabilidade: ‘É a oportunidade perfeita para desenvolver soluções inovadoras voltadas para o desenvolvimento sustentável ao serviço da sociedade.'”