pixel História | Universidade NOVA de Lisboa

História

Uma história pioneira                       

As Universidades em Portugal têm uma tradição bastante antiga. A primeira Universidade foi fundada em 1289 como resposta à crescente necessidade de educação, de livre transmissão de conhecimentos e debate de ideias, bem como de comunicação com outras Universidades Europeias. Esta tradição permanece até aos dias de hoje, acompanhando a evolução do País e tornando-se uma das instituições fundamentais da sociedade Portuguesa.

A Universidade NOVA de Lisboa foi fundada a 11 de agosto de 1973. Integrada numa estrutura de expansão e diversificação do ensino superior, a NOVA adotou, desde o início, um modelo estrutural considerado novo no contexto universitário português. Esta estrutura foi organizada de acordo com um modelo departamental e interdisciplinar, associado à Tecnologia, simultaneamente com as Ciências Sociais e Humanas e as Ciências Médicas.

Neste contexto, a Universidade NOVA de Lisboa foi também uma resposta a uma crescente necessidade do ensino superior em Portugal, de um modo geral, e na região de Lisboa, em particular.

Passados quatro anos, foi necessário implantar algumas alterações ao primeiro modelo de forma a honrar o compromisso da Universidade NOVA de Lisboa relativamente à excelência e à investigação. No entanto, os vetores principais definidos quando a Universidade foi estabelecida – inovar a formação académica para responder à necessidade de desenvolvimento social e económico do País – mantêm-se.

Durante os seus primeiros anos, a Universidade ofereceu principalmente programas de licenciatura e especialização, mas desde 1977 desenvolveu um projeto de expansão consistente.

A NOVA é uma Universidade descentralizada, o que significa que as suas Faculdades e Institutos gozam de um elevado grau de autonomia.  A NOVA conta atualmente com mais de 20.077 alunos inscritos e um total de 1.800 docentes e investigadores.

Reitores da Universidade NOVA de Lisboa

  • Retrato de João José Fraústo da Silva (pintado por Sá Nogueira em 1988)

    João José Fraústo da Silva

    (1973-1975)
  • Retrato de Manuel Laranjeira (pintado por Luís Filipe Abreu em 1988)

    Manuel Laranjeira

    (1975-1977)
  • Retrato de Alfredo de Sousa (pintado por Maluda in 1987)

    Alfredo de Sousa

    (1977-1982)
  • Retrato de José António Esperança Pina (pintado por Maria Velez em 1987)

    José António Esperança Pina

    (1982-1991)
  • Retrato de Manuel Pinto Barbosa (pintado por Luís Guimarães em 1996)

    Manuel Pinto Barbosa

    (1991-1995)
  • Retrato de Luís Sousa Lobo (pintado por Luís Filipe Abreu em 2004)

    Luís Sousa Lobo

    (1995-2003)
  • Retrato de Leopoldo Guimarães (pintado por Michael Yours em 2007)

    Leopoldo Guimarães

    (2003-2007)
  • Quadro de António Rendas - reitor da NOVA entre 2007 e 2017

    António Rendas

    (2007-2017)

Logótipo e divisa

Logo e divisa
Ver manuscrito

(Texto do Manuscrito do Arquitecto José Pedro Martins Barata relativo à proposta original)

É uso corrente e antiquíssimo que as Universidades tomem para si um "motto" ou divisa, que consubstancia numa frase curta uma intenção de modo de agir, um incitamento, uma proclamação.

A divisa que a Universidade Nova de Lisboa, nascente, tomou para si, foi enunciada na frase final do discurso de tomada de posse do Reitor: "OMNIS CIVITAS CONTRA SE DIVISA NON STABIT". É um fragmento evangélico que se encontra com redações ligeiramente diferentes em Marcos, Lucas e João. Traduz-se por "TODA A CIDADE DIVIDIDA CONTRA SI MESMA, NÃO PERMANECERÁ", - e constitue um veemente apelo à unidade, para lá de toda a diversidade própria da instituição universitária, metafóricamente entendida como "CIVITAS": cidade do saber, comunidade dos estudiosos, praça a que afluem e difluem os veículos do conhecimento, colectividade cuja função é aumentar e pôr ao serviço do país o capital social representado pela educação.

O emblema, desenhado por Fernando das Neves, tem uma forma estudada para permitir uma identificação visual rápida em qualquer escala, modo de reprodução, material, ou distância de observação.

O design foi deliberadamente encaminhado no sentido de fugir a um carácter demasiadamente publicitário ou "de moda", que fica rapidamente "daté".

O grafismo contém, de forma breve e elíptica, uma alusão ao carácter meridional das iniciais, entendidas como um "arabesco", à própria origem árabe do nome Almada que designa a situação geográfica da nova implantação. A esta alude a figuração do rio ou mar, - e à ultrapassagem da condição geográfica concreta e limitada, alude a figuração da estrêla.