pixel Entrevista a Maria Tavares da AirHelp | Universidade NOVA de Lisboa

Entrevista a Maria Tavares da AirHelp

Maria Tavares é Country Manager na AirHelp e alumni da NOVA, com Licenciatura em Economia e Mestrado em Finanças na NOVA School of Business and Economics.

AirHelp

A AirHelp é uma empresa que tem como objetivo ajudar os passageiros de todo o mundo, através do site ou de uma aplicação móvel, a tornar a submissão de uma reclamação fácil e eficaz para que possam obter as suas compensações.

1.Como surgiu a ideia da Airhelp?

A ideia da AirHelp surgiu com a própria experiência dos nossos founders, que viajavam bastante. Na altura a trabalharem no sudoeste asiático, faziam bastantes viagens para a Europa. Os atrasos e cancelamentos começaram a fazer parte das suas vidas. Ao tentar compreender junto das companhias aéreas e pesquisando para perceber a que tinham direito quando ficavam horas no aeroporto à espera de um novo voo, perceberam que era um mundo bastante mais complexo do que pensavam. Mais complexo do que deveria ser para um simples passageiro recuperar aquilo a que tem direito. Assim, começou-se a investigar e a testar métodos para o conseguir fazer da maneira mais simples possível.

2.Qual a importância da equipa na criação de um novo negócio?

A equipa é essencial para a criação e crescimento do negócio. Não só devemos confiar cegamente nas capacidades uns dos outros como é necessário assegurar que todos os membros da equipa têm uma característica comum: uma proatividade imensa!

3.O que fez despoletar a vontade de trabalhar numa Startup?

Tirei um mestrado em finanças e estava a trabalhar na área mas como gosto, naturalmente, de aprender, comecei a ter vontade de trabalhar e aprender coisas noutras áreas: marketing, operações, etc. Numa empresa grande somos só mais uma peça e as tuas funções estão algo limitadas à equipa em que estás inserida. Assim comecei a estudar o mercado, colaborei brevemente em alguns projectos como a Book a Street Artist (de antigos colegas da Nova). Adorei e não descansei enquanto não me entregasse a um novo projecto a full time.

4.Qual é a melhor e a pior parte de ser empreendedor?

A melhor parte é, sem dávida, veres resultados directos do teu trabalho, de veres crescer a empresa. A pior parte é que o teu cérebro está sempre ligado. Não há um momento do teu dia que desligues completamente do trabalho, mas faz parte. Tudo o resto compensa!

5.Acha que o background académico é importante para se tornar um bom empreendedor? Porquê?

O background académico é importante em termos de conteádo para algumas áreas mais tecnológicas. De resto acho que o que eu trouxe da universidade foram essencialmente ferramentas. No fundo tudo se resumo ao quanto queres fazer as coisas acontecer. Quando queres aprendes de tudo. Desde que me juntei à AirHelp já trabalhei em design, em marketing e em vendas. Eu tirei economia e finanças, não apliquei muito do que aprendi em termos de conteádo, mas trouxe outras valências da universidade que são valiosas.

6.Que conselho/s daria a alguém que ser quer tornar empreendedor?

O meu conselho é o que de mais importante aprendi a trabalhar numa startup: Nunca aceitar um não como resposta!

7.Que impacto teve para vocês estarem incubados na Start up Lisboa?

A Startup Lisboa tem um rede enorme de contactos e mentores que estão sempre disponíveis para partilhar as suas experiências para nos ajudar a esclarecer todas as questões que passam por todos nós.

Adicionalmente, para a AirHelp, trouxe uma visibilidade que foi crucial no lançamento no mercado, ajudando-nos a angariar um grande námero de clientes.