pixel Entrevista a Sofia Simões de Almeida da Line Health | Universidade NOVA de Lisboa

Entrevista a Sofia Simões de Almeida da Line Health

Sofia Simões de Almeida é COO at PharmAssistant e frequentou a Licenciatura em Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.

Line Health

A Line Health (anteriormente PharmAssistant) é uma startup incubada na StartUp Lisboa que desenvolveu um recipiente inteligente para medicamentos, para que os doentes tomem os medicamentos certos à hora certa.

Para além disso, tem ainda uma aplicação móvel que permite alertar um familiar ou profissional de saáde responsável pelo utilizador (doente) caso algo não esteja de acordo com o devido.

1.Como surgiu a ideia da Pharmassistant?

A ideia surge com a avó do Diogo que, por engano, tomou um comprimido do avô, gerando preocupação em toda a família. A avó ficou bem, mas o Diogo procurou uma ideia em que a tecnologia pudesse facilitar a toma de medicação, evitando que estes erros voltassem a acontecer.

2.Qual a importância da equipa na criação de um novo negócio?

é fundamental. Criar uma empresa é um desafio que exige uma alta capacidade de execução e isso só é possível com uma equipa multidisciplinar composta por pessoas muito talentosas, proactivas e extraordinariamente motivadas. é isso mesmo que temos na PharmAssistant: na nossa equipa há formação em gestão, comunicação, engenharia, programação e design e, em conjunto, criámos uma cultura forte que nos mantém unidos e motivados.

3.O que fez despoletar a vontade de trabalhar numa Startup?

Desde sempre que olho para os problemas com um olhar crítico e procuro implementar soluções. Por isso, fundar e trabalhar numa startup foi um caminho natural. é um desafio enorme, mas temos o privilégio de pegar numa ideia e construi-la e executá-la até ter impacto global.

4.Acha que o background académico é importante para se tornar um bom empreendedor? Porquê?

Não é fundamental. Julgo que criar uma empresa tem muito mais a ver com capacidade de trabalho, capacidade de aprender e capacidade de abraçar desafios do que outra coisa. Um bom background académico pode ajudar a preparar essas capacidades e, nisso, a Nova foi, para mim, uma boa escola. A Nova não é uma escola que fomente, por si só, o espírito empreendedor, mas tem imensa abertura para apoiar quem tem esse espírito.

5.Que conselho/s daria a alguém que se quer tornar empreendedor?

Não tenho conselhos para dar.

6.Que impacto teve para vocês estarem incubados na StartUp Lisboa?

Na Startup Lisboa cruzamo-nos todos os dias com pessoas que estão a passar pelos mesmos desafios que nós e que são extremamente generosas a partilhar as suas experiências e isso é do mais valioso que há. Por outro lado, há sempre sessões de mentoring, de esclarecimento, momentos de convívio que a StartUp Lisboa organiza e que se revelam sempre muito áteis.