pixel NOVA e Galp vão desenvolver novas soluções para energias limpas e renováveis | Universidade NOVA de Lisboa

NOVA e Galp vão desenvolver novas soluções para energias limpas e renováveis

O acordo tem a duração de três anos e contempla a primeira interdisciplinary community da Universidade, denominada “Zero Carbon Energy”.

A Universidade NOVA de Lisboa e a Galp vão promover, ao longo dos próximos três anos, o desenvolvimento de novas soluções no domínio das energias limpas e renováveis por alunos, docentes e investigadores reunidos na primeira interdisciplinary community da Universidade, denominada “Zero Carbon Energy”.

Através de um protocolo assinado esta quinta-feira pelas duas instituições, a NOVA coloca todo o seu know-how e toda a sua comunidade ao serviço da indústria para encontrar alternativas que possam ajudar a mitigar os efeitos das alterações climáticas, através de um processo de descarbonização, indo ao encontro dos desígnios da União Europeia de atingir a neutralidade carbónica até 2050.

Neste domínio serão desenvolvidos projetos de investigação em áreas como Energias Renováveis, Mobilidade e Baterias. Na área da inovação e empreendedorismo a comunidade multidisciplinar de estudantes e investigadores da NOVA será chamada a participar em concursos de ideias, hackathons e no desenvolvimento de provas de conceito, em resposta a desafios lançados pela Galp alinhados com os objetivos de desenvolvimento sustentável.

Na cerimónia de assinatura do protocolo estiveram, do lado da NOVA, o Reitor, João Sàágua, e a Vice-Reitora, Isabel Rocha, e, do lado da Galp, o Administrador da área de Renováveis e Novos Negócios, Georgios Papadimitriou, e a Diretora de Inovação Ana Casaca.

Isabel Rocha, Vice-Reitora para a Investigação, Inovação e Criação de Valor, referiu a propósito que “A Sustentabilidade é um dos pilares centrais da NOVA e podermos contribuir com a excelência da nossa investigação para encontrar alternativas mais verdes no domínio da energia é a certeza de estarmos a criar valor para a nossa comunidade. É a hora de agirmos com soluções baseadas na melhor ciência e tecnologia. Esse é também o papel da academia e da NOVA em particular”.

Por seu lado, Ana Casaca Diretora de Inovação da Galp, acrescentou que “Metade das tecnologias que nos ajudarão a descarbonizar o mundo e a fazer a transição energética ainda não são conhecidas ou testadas. A colaboração com as universidades e o alargamento do nosso ecossistema de inovação é essencial para que a Galp ultrapasse esses desafios tecnológicos, estando assim mais perto do objetivo de neutralidade carbónica em 2050 e da democratização de soluções energéticas sustentáveis e inclusivas exigidas pela sociedade”.

Além das áreas relacionadas com a investigação e a inovação, este protocolo vai permitir o desenvolvimento de iniciativas conjuntas na área de ensino, bem como na promoção de talento e emprego no setor energético.