A Universidade NOVA de Lisboa ganhou duas bolsas de investigação em paleontologia do concurso lançado pelo Dino Parque.
Os três projetos científicos vencedores vão ser financiados através de lucros obtidos com a venda de cadernetas de cromos em diferentes supermercados de todo o país, explicou o diretor científico do Parque dos Dinossauros da Lourinhã, Simão Mateus, em declarações à agência Lusa.
A venda das cadernetas atingiu 74.289 euros que permitiram financiar os projetos vencedores com bolsas de investigação lançadas pelo Dino Parque.
A Universidade NOVA de Lisboa e o Museu da Lourinhã têm 29.734 euros para aplicar num estudo sobre micro animais vertebrados que viveram em território português durante o Jurássico Superior há 150 milhões de anos. Liderado pelos paleontólogos Octávio Mateus e Miguel Moreno-Azanza, este trabalho vai contar com voluntários num esforço de envolver os cidadãos na ciência, fazer novas descobertas e conhecer a fauna que vivia com dinossauros.
O segundo projeto, financiado com 29.915 euros, é novamente da Universidade NOVA de Lisboa e do Museu da Lourinhã. Este investimento servirá para estudar o dinossauro carnívoro 'baryonix', descoberto primeiro em Inglaterra e anos mais tarde em Portugal, com vestígios encontrados no Cabo Espichel.
Os restantes 14.640 euros foram entregues ao Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG) e destinam-se a financiar a investigação relacionada com o dinossauro herbívoro 'Miragaia Longicollum', dinossauro com um dos esqueletos de dinossauros mais completos do país.
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