Nascido em 1949, o poeta algarvio Nuno Júdice destacou-se como romancista, ensaísta, dramaturgo, crítico, tradutor e professor universitário, deixando uma marca indelével na poesia e na ficção contemporâneas portuguesas.
Para além da poesia, Nuno Júdice dedicou-se também ao romance, conto e teatro, revisitando os clássicos, especialmente os românticos, e reservando uma parte considerável à influência do modernismo em sua obra.
Ao longo da sua carreira, exerceu importantes funções culturais, como Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em Paris (1997-2004) e diretor do Instituto Camões em Paris, entre outras. Além disso, foi um comissário literário de renome, tendo destacada participação em eventos como a Exposição Universal de Sevilha (1992) e a Feira do Livro de Frankfurt (1997).
Nuno Júdice foi membro fundador do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT) e dedicou-se ao ensino da literatura francesa e portuguesa na NOVA FCSH, influenciando várias gerações de estudantes.
Entre os muitos prémios que recebeu ao longo da sua carreira, destacam-se o prémio Reina Sofia de poesia Ibero-Americana (2013), o prémio Poetas do Mundo Latino no México (2014), o prémio Juan Crisostomo Doria para as Humanidades da Universidade Autónoma do Estado de Hidalgo (2017), entre outros. Recebeu também reconhecimento internacional com o Prémio de Poesia Pablo Neruda (1975) e o Prémio Argana de Poesia, da Maison de la Poésie de Marrocos (2015), entre outros.